O homem quer ser mais do que ele mesmo. Quer ser um homem total. Não lhe basta ser um individuo separado; além da parcialidade da sua vida individual, anseia uma "plenitude" que sente e tenta alcançar, uma plenitude que é fraudada pela individualidade e todas as suas limitações; uma plenitude na direção da qual se orienta quando busca um mundo mais compreensível e mais justo, um mundo que tenha significação.
Desde a época em que habitava as cavernas, o ser humano vem manipulando cores, formas, gestos, espaços, sons, silêncio, superfícies, movimentos, luzes,etc., com a intenção de dar sentido a algo; de comunicar-se com os outros.
Para nos apropriarmos de uma linguagem, entendermos, interpretarmos e darmos sentido a ela, é preciso que aprendamos a operar com seus códigos. Do mesmo modo que existe na escola um espaço destinado à alfabetização na linguagem nas palavras e nos textos orais e escritos, é preciso haver cuidado com a alfabetização nas linguagens da arte.
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