domingo, 18 de agosto de 2013

Apostila 1

Quem tem medo de arte contemporânea ?

1) Na sociedade atual, os artistas estão cada vez mais interessados em explorar a percepção e a ação imaginativa de espectador, propondo múltiplas abordagens de leitura dos seus atos de suas produções. A obra contemporânea se apresenta com uma duração a ser experimentada, com uma abertura para a discussão ilimitada.

2) A cidade permitiu e generalizou a experiência da proximidade: ela é tangível e o quadro histórico do estado da sociedade. Esse encontro casual e intensivo, elevado a potência de uma regra absoluta de civilização, acabou criando práticas artísticas correspondentes, isto é, uma forma de arte cujo substrato é dado pela intersubjetividade e tem com tema central o estar-juntos, o encontro entre observador e a obra, a elaboração coletiva de sentido.

3)Na obra In Absentia de Regina da Silveira, se apresenta uma ilusão da obra de Marcel Duchamp, Roda de Bicicleta. A sombra pode marcar o legado deixado por Duchamp, nas suas investidas para a Arte Conceitual, a sombra como metáfora, daquele objeto causador de estranhamento, mesmo não estando presente, sua obra a sombra está presente causando outros estranhamento. O que choca já não é mais o objeto é exatamente a falta dele, a projeção da sua sombra.

4) O Renascimento ocorrido na cultura em geral, se relaciona à revalorização do pensamento e da arte da antiguidade clássica e à formação de uma cultura humanista, antropocêntrica: O homem com a medida de todas as coisas. Foi um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, que a bem de verdade, sempre estiveram presentes desde a Idade Média e permanece até os dias atuais.

5) Os artistas dadaístas, através dos objetos que criaram, desenvolveram novas possibilidades formais e todo um vocabulário novo veio enriquecer a linguagem nos vários campos da arte do século XX. As fotomontagens de Jorge de Lima, os projetos de Nelson Leirner, determinados trabalhos de Hélio Oiticica, foram a prova de que a produção brasileira não ficou imune aos influxos trazidos pelo Dadaísmo e por Duchamp. 

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