terça-feira, 3 de setembro de 2013

Apostila de número 1: Quem tem medo de arte contemporânea?

Resumo em 5 pontos da Apostila de número 1.        

1.  A arte recente tem utilizado não apenas tinta, metal pedra, mas também ar, luz, som, palavras, pessoas, comida e muitas outras coisas.

2. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espirito comum: São, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia que exige do espectador uma postura muito mais participativa, extrapolando muito os deleite com o belo.
Todos os impulsos evidentes nas obras de arte no final dos anos 50 – o interesse pelo corriqueiro, a disposição de abarcar o acaso (não apenas uma herança do Dadaísmo, mas também o reconhecimento de que na vida as coisas simplesmente acontecem) e um novo senso de do visual já levaram a arte a duas direções: Pop e o Minimalismo.

3.  A Pop art surgiu e foi reconhecida como movimento nos EUA bem no começo da década e 60.A comunicação direta com o público por meio de signos e símbolos retirados da cultura de massa e do cotidiano – constitui o objetivo primeiro de um movimento que recusava a separação arte e vida, na estética anti-arte dos dadaístas e surrealistas.

4.  O minimalismo localizava os trabalhos de arte no terreno ambíguo entre pintura e escultura. Um vocabulário construído com base em ideias de despojamento, simplicidade e neutralidade, manejados com o auxilio de materiais industriais, definiram o programa de minimal art.

5. É importante lembrar que o uso de novas tecnologias – vídeo, televisão, computador, etc. – travessa parte substantiva da produção contemporânea, trazendo novos elementos para o debate sobre o fazer artístico.

Autor: Bruno Papa




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