Atividade 4
1. Oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daguerre 1789-1851 como ponto de partida para a fotografia. Como daguerreótipo consistia numa peça única e o processo para sua obtenção era caro, a burguesia viu nele a possibilidade de perpetuar sua imagem, como os nobres faziam ao contratar os pintores para fazer seus retratos. Mas nas décadas de 1850 e 1860, com o aprimoramento dos recursos técnicos, houve um barateamento dos custos de um retrato, o que tornou acessível a um grande número de pessoas e apressou a divulgação entre nós.
2. A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do século e esteve presente em exposições internacionais, tal como a Exposição de St. Louis, nos estados Unidos, em 1904. Dessa mostra participou, entre outros, o fotógrafo brasileiro Valério Lima 1862-1941, que apresentou a interessante fotomontagem Os trinta Valérios, em que aparecem trinta figuras numa sala, todas com o rosto do próprio fotógrafo. Quatro anos depois, em 1908, Valério ganhou o primeiro premio na exposição Nacional do Rio de Janeiro com uma foto de doze metros de extensão Panorama da Cidade de São Paulo.
3. A FOTOGRAFIA DE SEBASTIÃO SALGADO- 1944 é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.
4. Sebastião Salgado prepoe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidiana e as falas do corpo dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder. Ao fotografar, sobretudo, os sujeitos que sofrem efeitos da dominação de outros, se ele se preocupa em denunciar, por oposição ou contraste, os que monopolizam e egoisticamente acumulam bens materiais e imateriais.
5. A FOTOGRAFIA DE VIK MUNIZ. Vicente José de Oliveira Muniz 1961, é fotógrafo, desenhista,pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos a memória, a percepção e a representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras , com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce,deleite, catchup, gel para cabelo,lixo, poeira e diamantes, onde passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano.
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