Resumo
1. Barroco:
Em geral,
compreende-se como barroca a arte desenvolvida nos anos finais do século XVI,
até a primeira metade do século XVII, com a arte religiosa da Contra Reforma.
O Barroco ao
iniciar-se já se torna mais sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a
insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espirito e
matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno.
No Brasil, a
herança do Barroco esteve ligada ao tipo de ensino trazido de Portugal, que era
predominantemente verbal e religioso, voltado para os dogmas da Igreja e teve
pleno desenvolvimento no século XVIII, 100 anos depois do surgimento do Barroco
na Europa, e se estendeu até as duas primeiras décadas do século XIX.
2. Impressionismo:
O impressionismo
foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu
inicio ás grandes tendências da arte do século XX.
Os artistas
impressionistas descreveram um fenômeno da natureza: a luminosidade
atmosférica. O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870 apresentou-se
pela primeira vez ao público em 1874. A definição do termo remonta de
comentário irônico de um crítico sobre o quadro de Monet, Impression, Soleil levant, mas foi adotado pelos artistas, quase por
desafio, nas exposições seguintes.
3. Almoço
na Relva de Manet:
A tela Almoço na
Relva pintada por Édouard Manet na época que foi exibida se tornou motivo de
grande escândalo. O público e a crítica se indignaram com absurdo do tema ( uma
mulher nua em companhia de dois senhores vestidos).
Na tela de Manet
as figuras que se apresentam com zonas de cores lisas, sem passagens em chiaroscuro, variando levemente pelas
diferentes maneiras como a luz é absorvida – róseo – pastosa e quase radiante
da mulher nua, os castanhos, os negros, os brancos das roupas. A paisagem como se
pode observar tem uma estrutura perspectiva, mas a água, a grama e a ramagem
formam várias cortinas transparentes e paralelas, que se sobrepõe compondo
zonas mais densas ou mais ralas de penumbra verde azulada. Não há mais distinção
entre corpos sólidos e o espaço que os contém; as figuras e o espaço formam um
único contexto: Manet não vê figuras dentro e sim com o ambiente. A obra deste
artista foi muito importante porque inovou o campo da pintura, dando-lhe uma
luminosidade mais intensa., que foi apontada pelos críticos como, um elemento percussor
do impressionismo.
4. A impressão
do sol Nascente de Monet:
Diante da obra
de Monet, vemos que o tema real não é a paisagem, embora a estrutura dos objetos
não se altere, são jogos feéricos de reflexos coloridos produzidos pela luminosidade
nas várias horas do dia. São registros fugidos, momentos impressionistas,
momentos instáveis, através da observação e transcrição dos efeitos de cor que
o fenômeno natural produz de cada vez, sem generalizar e, por outro, sem
introduzir maiores ênfases subjetivas, emocionais.
5. A
montanha de Santa Victória de Cézane:
Cézane pinta
essa montanha quase um centena de vezes. O motivo foi apenas um ponto de
partida. Os vários elementos formais que o artista introduz – segmentos lineares,
contornos parciais, pequenas superfícies justapostas e sobrepostas em cores quentes
e cores frias são magistralmente orquestradas. Vemos as cores quentes predominantemente
no primeiro plano e no plano intermediário, ocres, laranjas, amarelos dourados
ao lado de verdes-amarelos e esmeraldas. Alguns azulados e outros tons frios
são intercalados como que para arejar o espaço denso das cores quentes. A montanha
se ergue contra um céu claro, azuis e branco-esverdeados. Não há traço que seja
retórico, no sentido de ser meramente repetitivo ou decorativo e, portanto supérfluo.
Tudo se torna necessário e inteiramente expressivo.
Autor: Bruno Papa
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