Apostila nº 3

• O expressionismo faz parte de uma tendência da arte europeia moderna, com dois centros distintos: o movimento francês do fauves (feras) e o alemão Die Brücke (a ponte). Os dois movimentos se formaram quase simultaneamente em 1905 e desemborcaram, respectivamente, no Cubismo na França, em 1907, e na corrente Der blaue Reiter (o cavaleiro azul), na Alemanha, 1911.
• Expressão é o contrário de impressão. A impressão é um movimento do exterior para o interior: é a realidade (objeto) que se imprime na consciência (sujeito). A expressão é um movimento inverso, do interior para o exterior: é o sejeito que por si imprime o objeto.
• A arte expressionista encontra suas fontes no romantismo alemão, em sua problemática do isolamento do homem perante a natureza, assim como na defesa de uma poética sensível  à expressão do irracional, dos impulsos e paixões individuais.
• Nas imagens cubistas, surge uma realidade composta de fenômenos fragmentários. Através de superposições acompanhadas por contrartes formais, de claro/escuro e curvo angular, estabelece-se, por instantes, em cada área o sentido de profundidade do espaço - não da profundidade tridimensional, pois faltam indicações de altura e largura - e sim a profundidade de movimento frente-e-atrás articulado pelos simultâneos avanços e recuos na superfície do plano pictórico.
• O cubismo se divide em duas grandes fases. Até 1912, no chamado Cubismo Analítico, observa-se a preocupação predominante com as pesquisas estruturais, por meio da decomposição dos objetos, fragmentação dos planos e fortes tendências para o monocromatismo.